Brasil volta a registrar de 2 mil mortes diárias por COVID

País contabiliza 493.837 óbitos e 17.629.714 casos, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Média móvel de mortes não ficava acima de 2 mil desde 10 de maio, mas se manteve em patamar elevado desde então.

O Brasil registrou 2.673 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta quarta-feira (16) 493.837 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 2.007 –voltando a bater a marca de 2 mil pela 1ª vez desde o dia 10 de maio. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +8% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.

É o 29º dia seguido de estabilidade na comparação com duas semanas atrás. Isso significa que o ritmo atual das mortes por Covid tem se assemelhado mais a um platô do que a uma queda ou a um aumento na curva, e isso em patamar bastante elevado.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quarta.

O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Veja a sequência da última semana na média móvel:

  • Quinta (10): 1.764
  • Sexta (11): 1.912
  • Sábado (12): 1.961
  • Domingo (13): 1.997
  • Segunda (14): 1.970
  • Terça (15): 1.980
  • Quarta (16): 2.007

De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

 

Seis estados aparecem com tendência de alta nas mortes: AP, PR, PB, AM, RJ, BA.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 17.629.714 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 85.861 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 72.051 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +10% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade também nos diagnósticos.

Assim como nos óbitos, os casos seguem em estabilidade, em um patamar elevado, há um longo período. Chegamos a 50 dias seguidos em que a curva de novos diagnósticos tem apontado ritmo estável, sem queda ou aumento considerável.

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