Ciro Gomes foi alvo de buscas em operação da PF
Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à Presidência da República, diz acreditar que a Polícia Federal esteja agindo por influência do presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma investigação por suposto envolvimento dele e de seu irmão, Cid Gomes, em um esquema de fraude e pagamento de propina durante as obras do estádio Castelão, em Fortaleza, entre 2010 e 2013
“É um processo bolsonarista de manipulação da Polícia Federal para tentar manchar o meu nome e lançar uma suspeita”, disse
A PF deflagrou hoje de manhã a Operação Colosseum, que apura “fraudes, exigências e pagamentos de propinas a agentes políticos e servidores públicos decorrentes de procedimento de licitação para obras no estádio Castelão”. Na época dos fatos investigados, Cid Gomes (PDT) era o governador do Ceará.
Eu nunca recebi nenhum centavo e tratei de falcatrua, nem de coisa nenhuma, com nenhum brasileiro. Estou desafiando aqui que tenha me apanhado em conversas imoral ou ilegal. Jamais aconteceu”Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à Presidência da República.
O pedetista criticou as mudanças em cargos de chefia da Polícia Federal ocorridas no atual governo. Hoje, o diretor-geral da PF é Paulo Maiurino —o quarto a ocupar o cargo na gestão Bolsonaro.
“Estou absolutamente seguro disso [que o Bolsonaro está envolvido]. Eu pensava que estava vivendo em uma democracia com graves imperfeições, mas o Bolsonaro nomeou como diretor-geral da PF um cidadão medíocre que nunca foi superintendente em nenhum lugar do Brasil, por mera cumplicidade e acompadro com os seus filhos ladrões”, afirmou Ciro.
“Trocaram o superintendente do Ceará, trocaram o delegado desse inquérito e o delegado me arrola como pessoa pública.”.