Parlamentar levou negociações da Covaxin para o foco da CPI, depois de apresentar invoice (nota fiscal) com suspeitas de irregularidades. Na época, ministro disse que o documento era falso.
A CPI da Covid aprovou nesta quarta-feira (11) a realização de uma acareação entre o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni.
A votação não estava prevista para a sessão desta quarta. Durante o depoimento do diretor da farmacêutica Vitamedic, Jailton Batista, o presidente Omar Aziz (PSD-AM) anunciou o requerimento “diante da relevância” do tema.
De acordo com a cúpula da CPI, surgiram “elementos novos” com a chegada de informações relativas a quebras de sigilo que tornaram necessária e urgente a acareação dos dois. Os documentos são sigilosos.
O pedido de acareação foi protocolado nesta quarta pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). No requerimento, o senador ressalta as “contradições” envolvendo as diferentes versões apresentadas sobre o processo de importação da vacina indiana Covaxin.