Escândalo na compra da vacina Covaxin

Ministro se irrita e diz que ministério não comprou vacina Covaxin

Ministro foi questionado sobre possíveis irregularidades na compra dos imunizantes, e declarou que a pasta não realizou os pagamentos

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou, nesta quarta-feira (23/6), que o órgão não comprou nenhuma dose da vacina indiana Covaxin, alvo de investigações por quebra de contrato e superfaturamento.

 

Investigação

As negociações para a compra do imunizante indiano, fabricado pelo laboratório Bharat Biotech e distribuído no Brasil pela Precisa Medicamntos, estão na mira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado Federal e do Ministério Público Federal (MPF), que investigam possíveis crimes na aquisição.

O contrato de R$ 1,61 bilhão do governo federal estipulava a entrega de 20 milhões de doses do imunizante. Os primeiros 4 milhões deveriam chegar ao país até 20 dias após a assinatura do documento. Dessa forma, parte das vacinas pousariam no Brasil até dia 17 de março. As demais doses seriam enviadas até o dia 6 de maio. Mas nenhuma unidade do imunizante chegou ao Brasil e o pagamento ainda não foi realizado pelo Ministério da Saúde.

O documento foi assinado pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em 25 de fevereiro. No dia 22 de fevereiro, o órgão já havia permitido o pagamento.

Irmãos Miranda visitaram Bolsonaro antes de denúncia sobre Covaxin ao MPF

Deputado federal e servidor do Ministério da Saúde serão ouvidos pela CPI após relato de pressão para compra da vacina indiana superfaturada

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Fernandes Miranda – que é concursado do Ministério da Saúde –, estiveram com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no dia 20 de março deste ano, no Palácio do Planalto.

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