Olimpíadas de Tóquio entram para a história com mais atletas que se declaram LGBTQIA+

São, pelo menos, 160 atletas assumidamente da comunidade LGBTQIA+, segundo levantamento. Pela primeira vez, uma atleta trans compete.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 entraram para a história como as Olimpíadas da pandemia, mas também como da diversidade e de defesa de igualdade de gênero. E esta edição já é mais diversa do que as últimas duas juntas (2012, em Londres, e 2016, no Rio de Janeiro).

O site OutSports fez um levantamento que indica que, neste ano, são, pelo menos, 160 atletas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer e não binários assumidos. Os dois últimos Jogos juntos somavam 79.

Um desses atletas é o jogador de vôlei Douglas Souza, que se tornou um fenômeno nas redes sociais. Em postagens bem-humoradas, o atleta de 25 anos mostra bastidores dos Jogos que estão sendo realizados em meio à pandemia.

Outra atleta que representa a sigla LGBTQIA+ é Laurel Hubbard, do levantamento de peso. Ela é da Nova Zelândia e tem 43 anos. Essa é a primeira vez na história que os jogos têm uma atleta trans.

O Brasil está entre os cinco países com mais atletas LGBTQIA+. Ao todo, são, pelo menos, 15 atletas: Marta da Silva (futebol), Andressa Alves (futebol), Bárbara Barbosa (futebol), Formiga (futebol), Letícia Izidoro (futebol), Aline Reis (futebol), Debinha (futebol), Izabela da Silva (atletismo/disco), Babi Arenhart (handebol), Isadora Cerullo (rúgbi), Silvana Lima (surfe), Ana Marcela Cunha (natação), Ana Carolina (vôlei), Carol Gattaz (vôlei) e Douglas Souza (vôlei).

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