Roberto Jefferson é levado para tratamento em hospital

Bolsonarista é monitorado e não pode receber visitas

Transferência foi possível após decisão do ministro Alexandre de Moraes. Determinação diz que presidente do PTB está proibido de usar redes sociais durante internação.

O presidente nacional do PTB Roberto Jefferson foi levado a um hospital para receber tratamento médico. De acordo com a assessoria de imprensa, ele está sendo acompanhado por sua equipe médica no Hospital Samaritano da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

Jefferson recebeu o benefício após uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizando a transferência. No entanto, ele continua em prisão preventiva e deverá ser monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.

Roberto Jefferson, segundo a decisão, também está proibido de receber visitas sem autorização prévia. Jefferson só poderá deixar a prisão para ir ao hospital e terá de obedecer a uma série de medidas cautelares.

Moraes deixou claro que se as medidas cautelares forem descumpridas, Jefferson voltará à prisão.

Restrições

Além de ser submetido ao monitoramento eletrônico na área do Hospital Samaritano Barra, para onde vai fazer o tratamento, Jefferson está proibido de receber visitas sem autorização da Justiça, com exceção de seus familiares; não poderá ter acesso ou contato com investigados em inquéritos que investigam a disseminação de notícias falsas; não poderá usar redes sociais nem por meio de sua assessoria e não poderá conceder entrevistas.

Jefferson foi preso no dia 13 de agosto, por determinação de Moraes. Na decisão, o ministro escreveu que o político faz parte de uma “possível organização criminosa” que busca “desestabilizar as instituições republicanas”.

“Uma possível organização criminosa – da qual, em tese, o representado faz parte do núcleo político –, que tem por um de seus fins desestabilizar as instituições republicanas, principalmente aquelas que possam contrapor-se de forma constitucionalmente prevista a atos ilegais ou inconstitucionais, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o próprio Congresso Nacional”, escreveu Moraes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *